Alfabetização, Leitura e Escrita
A nossa língua nata é a língua
portuguesa, que por sua vez perdeu muito de sua característica desde a
colonização. Possuímos marcas bem brasileiras na nossa linguagem. A oralidade
se difere muito da linguagem escrita.
“Pois é. U
purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi
ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a
genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im purtuguêis não. É só
prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum
nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muinto diferenti. Qui bom qui
a minha língua é u purtuguêis. Quem soubé falá sabi iscrevê.” Jô Soares em uma entrevista a revista Veja. A
brincadeira de Jô representa bem o que o texto nos relata.
A linguagem segundo Maciel, pode ser concebida sob três perspectivas, a estruturalista, transformacionalista e a enunciativa. A terceira trata a fala e a escrita sob a óptica do continuo dos gêneros textuais, onde a fala e a escrita se aproximam ou distanciam.
A linguagem oral em uma conversa entre amigos, nos permite uma informalidade, em que outra situação não seria cabível. A escrita também pode conter uma linguagem informal, isso vai depender da proximidade entre o locutor e receptor. Muitas vezes escrita perde a característica da fala e vai se encaixando no sistema padrão da língua.
A linguagem oral em uma conversa entre amigos, nos permite uma informalidade, em que outra situação não seria cabível. A escrita também pode conter uma linguagem informal, isso vai depender da proximidade entre o locutor e receptor. Muitas vezes escrita perde a característica da fala e vai se encaixando no sistema padrão da língua.
O texto de Maciel nos traz alguns exemplos
de como os livros didáticos tem trabalhado com essa questão, já que muitas vezes são usados como norteadores
do trabalho dos decentes. A autora utiliza dois livros didáticos, onde um traz
uma percepção da diferença da oralidade e a escrita. E além dessa percepção,
orienta o professor de forma correta de como fazer o aluno perceber essa
diferença. O outro livro é mais superficial e caberá ao docente a criticidade e
inovar de forma q se torne tão próprio quanto o outro para o trabalho com as
crianças.
Integrar
língua falada com escrita é importante, antes é necessário que se faça uma
reflexão sobre o processo de diferenciação da fala e da escrita em sala de
aula. O professor precisa respeitar o dialeto que o educando traz ao chegar à
escola, e gradativamente proporcionar o aprimoramento da linguagem e, com isso, melhor uso do código escrito.
Marcela, seria interessante apresentar alguns elementos conceituais apresentados no texto. No trecho: " A língua oral muitas vezes nos permite momentos casuais, ou seja, dependendo da proximidade entre o locutor e o receptor a linguagem pode vir carregada de prosódia e até mesmo informalidade. A escrita vai perdendo essa característica e se encaixando no sistema padrão da língua.", procure deixar mais claro o que quis dizer com "momentos casuais", "linguagem carregada de prosódia"... Explorar o eixo que foi discutido pelas autoras é fundamental.
ResponderExcluirAbs
Ivan