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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Texto 4: SILVA, Sílvio Ribeiro da. Gênero Textual e Tipologia Textual.

SILVA, Sílvio Ribeiro   da







O texto tem o objetivo de diferenciar tipo textual de gênero textual. Que muitas vezes são classificados erroneamente. Mas é preciso ter o cuidado de saber avaliar o aluno quanto a isso. O  importante é saber a estrutura, finalidade, comunicação do texto, quando olhamos o texto dessa forma, com esse prisma, nossa visão se altera, pois de alguma forma acrescenta algo que antes era leigo. O texto não passa de forma neutra sobre o leitor, por mais árdua que seja a leitura, não existe neutralidade.
A discussão de Marcuschi e Travaglia nos trazem questões diferentes que se aproximam uma da outra. 
Marcuschi diz que, o texto pode ter diversidades de gêneros que se alteram com a prática social, que dentro de um gênero posso ter passagens tipológicas. 
Travaglia diz que o tipo de texto vai sempre ter uma predominância, pois se instauram devido à existência de diferentes modos de interação ou interlocução. Os slides assim como o vídeo postado a cima falam tão somente da classificação e diferenças de cada um. 
"Em todos os gêneros também se está realizando tipos textuais...Assim, um texto é em geral tipologicamente variado".


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A abordagem das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros anos do ensino fundamental.

http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/172224AnosiniciaisEF.pdf


TEXTOS QUE CONTRIBUEM O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES LEITORAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL:

                                       
                                         Textos de circulação social.


 Histórias de Monteiro Lobato.




Gibis

 São exemplos de leituras que contribuem com o desenvolvimento da leitura. Desde que o professor saiba explorar o material.






As autoras discutem sobre a ampliação do ensino fundamental para 9 anos.
Essa ampliação de fato possibilitou uma grande parcela da população  que não podiam pagar uma escola particular, serem acolhidas. A grande questão não e a ampliação do ensino fundamental e sim a as praticas pedagógicas  Ha uma necessidade de um comprometimento com o desenvolvimento humano do educando, considerando a concepção de infância.
O professor deve ter a capacidade de fazer escolhas e avaliação continua de suas opções.
A pratica de leitura nas series iniciais do ensino fundamental pode se concretizar de diversas maneiras, sempre levando em consideração as habilidades e conhecimentos de leitura e escrita da criança.
A autoras nos relatam uma experiencia de uma professora, em que, utilizou uma experiencia vivida em sala de aula para trabalhar a leitura e escrita.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

POSTAGEM 3

Atividade realizada em grupo: Joana, Leandro, Mara e Marcela Flô.


ATIVIDADE PARA CRIANÇAS DE 6 A 8 ANOS
ÁREAS
CONTEÚDO
OBJETIVO
COMPETÊNCIA
ESTRATÉGIA
RECURSOS
Linguagem e expressão
Sílabas
Fragmentar as palavras.
Formar novas palavras a partir do fragmento das anteriores.
Percebendo os aspectos sonoros das palavras.
1º Momento: Apresentação em cartaz de trava-língua. Nesse momento o aluno terá oportunidade de compartilhar seu conhecimento sobre qualquer outro trava-língua.
2º Momento: Desafio aos alunos.
3º Momento: O professor solicitará que o aluno desenhe figuras que possuem o mesmo som de PINGA, contidas no trava-língua.
4º Momento:  Formar novas palavras a partir do nome das figuras desenhadas.
Cartaz
Lápis colorido
Folha A4
Trava-língua
A PIA PINGA, O PINTO PIA.
QUANTO MAIS O PINTO PIA, A PIA PINGA.

POSTAGEM 2: Alfabetização e Letramento

"O ensino e a aprendizagem da linguagem escrita em classe do primeiro ano do ensino fundamental"
Sara Mourão Monteiro
Mônica Correia Baptista

Trabalho realizado em grupo: Joana, Leandro, Mara e Marcela Flô.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

FALA E ESCRITA: PROPOSTAS DIDÁTICAS PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL MACIEL, Débora Amorim Gomes da Costa – UPE



Alfabetização, Leitura e Escrita

A nossa língua nata é a língua portuguesa, que por sua vez perdeu muito de sua característica desde a colonização. Possuímos marcas bem brasileiras na nossa linguagem. A oralidade se difere muito da linguagem escrita.

Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im purtuguêis não. É só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muinto diferenti. Qui bom qui a minha língua é u purtuguêis. Quem soubé falá sabi iscrevê.”  Jô Soares em uma entrevista a revista Veja. A brincadeira de Jô representa bem o que o texto nos relata.

  A linguagem segundo Maciel, pode ser concebida sob três perspectivas, a estruturalista, transformacionalista e a enunciativa. A terceira trata a fala e a escrita sob a óptica do continuo dos gêneros textuais, onde a fala e a escrita se aproximam ou distanciam. 
A linguagem oral em uma conversa entre amigos, nos permite uma informalidade, em que outra situação não seria cabível.  A escrita também pode conter uma linguagem informal, isso vai depender da proximidade entre o locutor e receptor. Muitas vezes escrita perde a característica da fala e vai se encaixando no sistema padrão da língua.
O texto de Maciel nos traz alguns exemplos de como os livros didáticos tem trabalhado com essa questão, já  que muitas vezes são usados como norteadores do trabalho dos decentes. A autora utiliza dois livros didáticos, onde um traz uma percepção da diferença da oralidade e a escrita. E além dessa percepção, orienta o professor de forma correta de como fazer o aluno perceber essa diferença. O outro livro é mais superficial e caberá ao docente a criticidade e inovar de forma q se torne tão próprio quanto o outro para o trabalho com as crianças.
Integrar língua falada com escrita é importanteantes é necessário que se faça uma reflexão sobre o processo de diferenciação da fala e da escrita em sala de aula. O professor precisa respeitar o dialeto que o educando traz ao chegar à escola, e gradativamente proporcionar o aprimoramento da linguagem e, com  isso, melhor uso do código escrito.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Esse semestre experimentei algo novo. Ouvia horrores pelos corredores desse tal de blog que o professor de TAELP exigia dos graduandos.
Parece que não dei ouvidos aos rumores pelos corredores. E aqui estou eu, fazendo minha auto-avaliação do portfólio eletrônico tão temido por alguns.
Esse blog foi uma experiência boa, a cada postagem era um mundo novo que se abria. Não era só ler os textos, eu tinha que mostrar minha compreensão para todos online.
No inicio foi um tanto quanto difícil, pois ainda não tinha jeito com as ferramentas do blog. Mas aos poucos fui me familiarizando. E a cada postagem ferramentas novas foram utilizadas. Viu? não foi preciso fazer um cursinho para aprender! A minha leitura foi abrindo novos caminhos e assim fui descobrindo passo a passo.
Essa leitura que me refiro é a mesma que Paulo Freire sempre defendeu...fiz uma leitura do que estava a minha volta e assim pude fazer cada postagem.
Avalio a disciplina como algo complementar na minha vida, várias coisas discutidas em sala que estão descritas no blog, foram relevante e acrescentou em vários aspectos no meu crescimento acadêmico.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Escola na Sociedade da Informação: tecnologias, ferramentas e criatividade...em busca de uma alfabetização digital

Grupo 4
O uso das novas tecnologias para a melhoria da leitura e escrita.



O homem sempre buscou meios de satisfazer suas necessidades, aprimorando a natureza  com o intuito de trazer-lhe maior conforto.
Desde que o homem descobriu o fogo, grandes criações foram feitas. Vivemos hoje a era da alta tecnologia.
E a escola como um espaço social e integrador tem que acompanhar esse avanço tecnológico. Mas não basta te sala informatizada ou laboratório de informática. Há uma grande necessidade de capacitação dos profissionais, para is, exercer tal função. 
Hoje a internet faz parte do dia dia de grande parte da sociedade. Mesmo aqueles que não possuem computadores em casa fazem uso em locais de uso coletivo. Rede sociais, jogos, sites interativos, etc... são o alvo da garotada.
E porque não trabalhar utilizando essas ferramenta para a melhoria da leitura e escrita? 
A tecnologia pode ser de grande valia na educação quando usada de forma adequada. As crianças devem sempre ser orientada pelo professor que será o mediador. Para que haja um trabalho satisfatório tanto para o professor quanto para o aluno.
  

Mídia Escrita e Letramento: jornais e revistas na sala de aula

Grupo 3



Trabalhar com Jornais e revistas em sala de aula é muito produtivo. Os Jornais, alem de informativos, trazem para o aluno uma outra percepção de texto.
A construção textual de uma notícia é diferente de outros tipos de textos. E trabalhar isso na prática com os alunos é muito importante. O aluno visualizar e construir a partir do concreto facilita a aprendizagem.
Comparar os tipos de jornais, seus formatos, os cadernos, linguagem que cada um aborda é indispensável.
A criticidade do aluno não deve ser abordada apenas em cima da notícia, mas no todo, desde sua formatação até sua forma de transmitir a notícia.
Várias discussões são possíveis em sala de aula com os jornais e revistas. No entanto deve se focar na leitura que o aluno fará em cada uma dessas discussões.
Posso trabalhar jornais e revistas com alunos de alfabetização? devo! Por mais que ele ainda não saiba decodificar as letras com precisão, sua leitura social é o que traz grande significado.
Decodificação sem significado não tem valor algum.
O grupo 3 em sua apresentação abordou como a escrita e a leitura pode determinar a vida do sujeito e que o uso de jornais e revistas impulsionam essas capacidades e necessidades.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Das aprendizagens e das metodologias de ensino...Dilemas da gestão escolar.(Amélia Escotto do Amaral Ribeiro)

Grupo 2

O grupo apresentou cinco das seis propostas para o próximo milénio de Itálo Calvino. Que são: leveza, rapidez, exatidão, visibilidade e multiplicidade.
Um dos temas  discutidos foi sobre  "A dimensão significativa da aprendizagem". Concluindo que o aluno aprende um conteúdo quando capaz de atribuir-lhe significado.
No contexto de qualidade/quantidade destacaram alguns pontos, tais como:

*Finalidade educativa pretendida com a realização de tarefas;
*Tempo das atividades;
*Estratégia de planejamento, proposição e organização das tarefas.

O grupo dinamizou o trabalho com uma peça teatral, mostrando a realidade nas salas de aula e como deveria ser de fato, enfatizando os problemas que desestimulam o professor e consequentemente os alunos. Destacaram questões da formação continuada e as metodologias utilizadas.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Interação, Alfabetização e Letramento: Uma proposta de/para alfabetizar letrando.

Sérgio Roberto Costa


Grupo 1





O grupo abordou a diferença de alfabetização e letramento.
Alfabetização: ensino do conhecimento da letra, leitura e escrita.
Letramento: conjunto de práticas de uso da língua escrita numa dada sociedade e contexto.
Enfatizando a necessidade de se alfabetizar letrando.
O assunto sobre o analfabetismo funcional foi algo bem discutido, mostrando que o Brasil ocupa o 53° lugar no PISA, que por sua vez nos leva a crer que falta uma política pública de compromisso com a educação. O que existe hoje é uma política compensatória.


quarta-feira, 23 de maio de 2012

Alfabetizar letrando

Lucia Soares da Silva Garcia



Garcia enfatiza que o letramento e alfabetização são processos indissociáveis. O indivíduo precisa muito mais  que apenas decodificar códigos, faz-se necessário que o indivíduo também seja letrado para que possa exercer suas práticas sociais.
"Quando se ensina uma criança a ler palavras que ela usa no dia a dia, sem a preocupação com a decifração, o processo de alfabetização não sai da estaca zero" Cagliari p. 76 
Assim como a alfabetização e o letramento são processos que caminham juntos, precisamos  repensar a aquisição da língua escrita, baseado no alfabetizar letrando.
Visto que a sociedade hoje é uma sociedade grafocêntrica, não basta ao indivíduo ser  simplesmente alfabetizado, ou seja, aprender meramente a decodificar,  saber ler e escrever, é insuficiente para vivenciar plenamente a cultura escrita e responder às demandas da sociedade atual, é preciso letrar-se, ou seja tornar-se um indivíduo que não só saiba ler e escrever, mas exercer as práticas sociais de leitura e escrita que circulam na sociedade em que vive (Soares, 2000).



















quarta-feira, 16 de maio de 2012

Como pais e professores podem trabalhar a leitura de crianças de até 5 anos?


Prática de leitura



Os pais (responsável) são as pessoas mais influentes na vida da criança e na educação não é diferente. O contato da criança com a leitura pode ocorrer antes mesmo da criança iniciar a vida escolar, com a ajuda dos pais. Se os pais gostam de ler ajudará bastante, mas se não for o caso não haverá problemas, apenas vai exigir uma disponibilidade e paciência. Na hora de fazer a lista de compras porque não chamar a criança para ajudar a montar a mesma, em um momento tranquilo e oportuno uma história cai bem, bilhetes na geladeira  ou leituras das regras de um jogo são alguns exemplos de atividades de leitura. Os pais não vão ensinar os filhos formalmente a ler e escrever mas ele pode e deve inserir a criança desde cedo no mundo das letras. A criança que cresce em constante contato com a leitura acaba se apropriando da língua escrita de maneira mais autoral e adquirindo experiência que vão fazer diferença na hora de ela aprender a ler e escrever. 
Aos pais e professores cabem desenvolver um ambiente favorável para a aprendizagem de seus alunos estimular a leitura de forma contextualizada e não fraguimentada. Selecionar de vez enquanto uma criança para contar uma história, trabalhar alguma reportagem que tenha chamado a atenção pedindo que elas expressem sua opinião sobre as mesmas, uma dramatização feita pelos alunos e organizada por eles de uma história contada em sala são alguns exemplos de atividades que podem ser trabalhadas em sala com crianças de até 5 anos, com o intuito de despertar o prazer e a curiosidade pela leitura e a escrita. A gente só tem prazer de aprender quando existe uma afinidade com o que se vai aprender. E essa afinidade começa em casa.





quarta-feira, 25 de abril de 2012

O PORTFÓLIO ELETRÔNICO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Portfólio como Avaliação Formativa
A avaliação ainda é um assunto polêmico no meio educacional. Os currículos de nossas escolas têm sido propostos para atender a massificação do ensino. Não se planeja para cada aluno, mas para muitas turmas de alunos numa hierarquia de séries.
O processo avaliativo ainda não alcançou progressos no ensino, mantendo-se classificatório e seletivo. O processo de avaliar deve ser colocado como um elemento integrador e motivador, e não como uma situação de ameaça, pressão ou terror.
O Portfólio eletrônico pode ser uma nova alternativa de avaliação sem ser excludente e punitiva. "O portfólio é um dos procedimentos de avaliação norteado pelos princípios da avaliação formativa". Villas  Boas ( 2004). 


A avaliação formativa é um processo contínuo, e visa à correção das possíveis distorções 

e ao encaminhamento para consecução dos objetivos. Trata-se da continuidade da 

aprendizagem do aluno e não da continuidade de provas. Por tanto é necessário que o 

professor tenha um plano de ensino elaborado para nortear seu trabalho. O critérios de 

avaliação deve ser definido de acordo com a necessidade dos alunos e professores.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

ESCOLA MUNICIPAL BARRO BRANCO


"Os fantásticos livros voadores"


Em tempos de conhecimento virutal e viagens on-line "The Fantastic
 Flying Books of Mr. Morris
 Lessmore é um retorno ao encanto que os livros nos proporcionam.
 Uma história encantadora e emocionante que apresenta  a relação
 sobrenatural entre a Humanidade e os livros.
Não poderia deixar de compartilhar com meus amigos obra tão singular e bela. 
O curta foi eleito melhor filme de animação do Oscar 2012.




A Escola Municipal Barro Branco, em parceria com a FEBF está desenvolvendo um projeto de pesquisa, patrocinado pela FAPERJ, que visa despertar em toda comunidade, no qual a escola está inserida um novo olhar sobre a leitura. Procurando despertar nos participantes o prazer pela leitura em suas diversas dimensões.
O seminário de leitura é uma das atividades no projeto. Por isso, não trata-se apenas de um momento organizado, mas, principalmente, da transformação de nossas práticas diárias de leitura.
Todos os elementos da unidade escolar estão envolvidas em atividades. Por exemplo, no terceiro dia do seminário houve oficinas de leituras para todos os alunos. Sendo estas distribuídas de acordo com seus interesses. ( Entrevista realizada com a professora Dilcirlene do 5º ano, sobre o projeto realizado na FEBF nos dias 11 e 12 de abril). 
No dia 12 houve uma palestra, que agora não me recordo o nome da palestrante, que chamou minha atenção. Palestrante contou a história da tartaruga e a onça. Não me recordo muito bem...mas me parece que a onça muito esperta pediu q o papagaio avisasse a todos na floresta que ela estava doente e queria a visita de todos os animais. Todos foram bem que de pressa, a tartaruga não conseguiu acompanhar e foi a última a chegar. Chegando na porta da caverna onde vivia a onça, a tartaruga parou e observou que havia várias pegadas entrando na caverna, mas nenhuma saindo, e resolveu orar pela onça dali mesmo para que ela melhorasse e não entrou, a tartaruga foi a única que sobreviveu. 
Após essa história a palestrante chamou atenção para a leitura da situação, uma interpretação do meio...a importância de se interpretar situações do dia dia, e isso é uma forma de leitura. Tornar cidadãos críticos vai além de de alfabetizar alguém. Muitas vezes ensinamos nossos alunos a decodificar códigos e não a ler, pois a leitura exige um olhar de criticidade e muitas vezes isso é arrancado ou não trabalhado com nossos alunos. A proposta da Escola Barro Branco é exatamente essa, a de tornar seus alunos leitores críticos, não só dos códigos mas também da vida!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Linguagem Infantil

Debate 2

O processo de aquisição da escrita na educação infantil

Suely Amaral Mello



Linguagem infantil, outras formas de leituras
 "Sem exercitar essa expressão, o escrever fica cada vez mais mecânico, pois, sem ter o que dizer, a criança não tem o que escrever." Mello, Suely Amaral (2009)  p.27
Segundo Mello,  ensinar a criança a ler e escrever como um treino de forma mecanizada, sem exercitar a sua expressão é um erro. 
As crianças precisam brincar, desenhar, se expressar de alguma forma para que sua formação de identidade seja afirmada. Assimilar o que acontece ao seu redor e expressar isso em palavras é muito importante, ou seja, formar as ideias e organiza-las. 
O vídeo acima caracteriza essa expressão que Mello descreve como importante. Alfabetizar uma criança vai além da decodificação de sinais. Só se pode escrever aquilo que está interiorizado em forma de expressão quando existe uma relação de conforto e criatividade.
Coincidência ou não, ontem meu filho de 8 anos, trouxe uma atividade de casa que era para escrever uma história, narrar um acontecimento na primeira pessoa. Eu sempre o auxilio nas atividades de casa e ao seu coleguinha também. Os dois começaram a dizer como seriam suas histórias. Meu filho deu o tema de sua história de "A ilha Misteriosa" o amiguinho "Viagem no espaço" e começaram a imaginar suas aventuras antes de escrever. E percebi que ao fazer isso o processo da escrita foi muito fácil, até eles se surpreenderam com o quanto escreveram. Eles brincaram e disseram que estavam inspirados. Mas não deixa de ser verdade, antes de serem obrigados a escrever uma história qualquer eles puderam idealizar primeiro, se familiarizarem com o que eles iam escrever. E foi a partir desse episódio que consegui visualizar o que a autora tenta explicar em seu texto. 

quinta-feira, 22 de março de 2012

Debate 1

 Literatura com letras e sem letras na educação infantil do norte da Itália

Maria Cristina Rizzoli






      Lendo o texto de Maria Cristina Rizzoli me fez retomar várias situações vividas com meu filho. Por vária vezes ele me fazia perguntas e eu querendo sanar suas dúvidas respondia de forma racional, ele logo me dizia que não precisava falar mais que a resposta era grande. Quando a mesma situação acontecia com meu esposo, sua atenção era prendida e várias gargalhas eram dadas espontaneamente. Como ele gostava e ainda gosta de ouvir as histórias doidas do pai.  
      Infelizmente não sei contar histórias, sei ler histórias o que é bem diferente de contar...minha imaginação é limitada, já meu esposo viaja. Acho muito legal, até eu dou algumas gargalhadas com as histórias criadas por situações do nosso dia-a-dia, ele é uma comédia."Ouvir histórias desenvolve, também, uma capacidade de grande imaginação" Rizzoli p.9 - Madson tem uma ótima imaginação, gosto de suas redações, ele escreve bem e fala bem. 
Os livros e os desenhos animados que também são histórias despertam e aguçam a imaginação da criança facilitando sua expressão. Quando sua imaginação aflora seu poder argumentativo cresce e só poderá escrever se tiver o que dizer.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...
Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
eu pranto molhar meu papel...
Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...
Só peço, à você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer...(2x)


Esta música relata exatamente o que meu caderno representava para mim...
Na infância, adorava desenhar, sempre havia uns corações e umas florzinhas que defeniam as margens do meu companheiro. Abaixo do cabeçalho sempre tinha o jardinzinho com muitas flores, árvores, sol entre as nuvens, andorinhas ou uma tentativa de representar as mesmas, tudo isso ao lado de uma casa com chaminé.
Ao descobrir o primeiro amor na pré-adolescência, era um tal de rabiscar "eu te amo"... Sempre tive muito zelo e capricho com meu caderno, era tudo muito organizado.
Hoje, já adulta e graduanda, minha relação com ele mudou um pouco, aquele apego que eu tinha já não existe mais, hoje são breves anotações importantes ou alguns resumos que me são necessários. No mais a relação da gente tem sido bem distante, mas nem sempre foi assim.

INFÂCIA NA ESCOLA


Chegou o dia!
Aos 4 anos ingressei na vida escolar.
Tudo foi meio assustador, ver aquelas crianças gritando e desesperadas como se tivessem sendo levadas para casa do terror. Olhei meio desconfiada mais decidi ser forte e não chorar. 
Passaram-se os dias e logo com o jeitinho meigo da professora todas foram conquistadas e começaram a gostar do espaço escolar. Eram brincadeiras e atividades dinâmicas...sem esquecer da cartilha que tinha uma abelhinha na capa que foi bem marcante, tinha até musiquinha! "a,a,a faz a abelhinha..." 
Bom, nem tudo foram mil maravilhas na escola. Recordo-me do dia em que cometi minha primeira cola. É isso mesmo, ainda na pré-escola fiz minha primeira cola. Não intencionalmente, mas cometi o ato de colar...
Era uma prova de apenas figuras onde eu precisava escrever corretamente o nome de cada uma delas. A última figura era de um dado do qual eu não lembrava o nome, tive a infeliz ideia de ler o que o coleguinha tinha escrito, embora o dele estivesse errado me fez recordar o nome do desenho e escrevi corretamente o meu e alertei ao colega que o dele estava errado. Diante desse episódio fui reprimida pela professora e mesmo com o nome escrito corretamente tive a questão anulada.
Hoje isso me fez parar e pensar na atitudde daquela professora, ela em nenhum momento valorizou o fato de eu já saber ler e escrever,  sim o fato de eu não lembrar o nome  do desenho...o fato de eu ter colado era algo que deveria ser conversado. O bom foi que mesmo triste não deixei que esse pequeno episódio tornasse minha vida escolar uma droga, mas aprendi que se eu não lembrasse era melhor deixar em branco.